Seja bem-vindo à nossa página.
Apesar do nome professor temporário trazer uma ideia de restrição, nossa página é destinada a todos que trabalham ou se interessam pela educação e possui conteúdos diversos, agrupados em dois grandes temas:
Reflexão, com conteúdos de discussão sobre teorias, práticas e rumos para a educação;
Seus Direitos, com conteúdos específicos para quem trabalha na educação.
Nossa iniciativa surgiu de um grupo de professores temporários das redes municipal e estadual na cidade de São José dos Campos no final de 2007, com o objetivo de esclarecer a categoria dos professores temporários sobre seus direitos e o que fazer para conquistá-los.
Naquela época, em que alguns professores temporários de nossa equipe lecionavam na rede municipal dessa cidade, sem registro em carteira de trabalho e sem recolhimento de FGTS, percebemos que os mais de 30% de temporários da rede simplesmente aceitavam como normal essa afronta aos direitos trabalhistas.
Nesse sentido, para tentar fazer uma orientação aos professores, organizamos esse site com páginas e artigos específicos, classificados em seus direitos ou reflexão. Por outro lado, reunimos documentos e fizemos uma denúncia formal à Procuradoria Geral da República sobre o fato da Prefeitura de São José dos Campos abusar da contratação de professores temporários, pois como regra, os professores temporários da rede municipal são preferencialmente os aprovados no último concurso público realizado.
Ou seja, em vez de efetivar o professor aprovado no concurso, a Prefeitura contratava esses professores como temporários, para economizar na folha de pagamento, já que os contratos eram encerrados no final da primeira quinzena de dezembro e os professores recebiam como presente de Natal a sua demissão, sem o pagamento dos direitos trabalhistas.
Com essa denúncia, que foi encaminhada ao Ministério Público Estadual e misteriosamente arquivada durante a eleição municipal, conseguimos fazer com que a Prefeitura efetivasse aproximadamente 600 professores em 2009.
No entanto, essa iniciativa, que é totalmente desvinculada de sindicatos, governo, Igreja, associações desportivas ou partidos políticos, constitui um grande esforço gratuito de dedicar o tempo disponível para esclarecer os professores. Talvez muitos não tenham percebido, mas somos professores, que como seres humanos temos nossas responsabilidades familiares e sociais e como profissionais também temos nossas obrigações, com Conselhos de Classe, cadernetas e fichas individuais de estudantes, além da óbvia obrigação de estarmos em sala de aula como professores.
Assim, para estabelecer o mínimo de organização e poder atender melhor, passaremos a seguir como regras deste site:
- Não responderemos perguntas que tenham sido respondidas anteriormente. Para isso, existe a opção de busca, no canto superior direito da página, em que o professor deve escrever as palavras chave de sua pergunta e pesquisar. Além disso, tivemos o cuidado de escrever os textos e comentar as leis da forma mais didática possível. NÃO ESTAMOS LIDANDO COM ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL OU ENSINO MÉDIO. PORTANTO, ESPERAMOS UMA CERTA CAPACIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO COMPATÍVEL COM A FUNÇÃO DE PROFESSOR;
- Não responderemos questões de assunto não abrangido pelo artigo em que foram postadas. Isso é necessário para facilitar o entendimento dos que procuram respostas às perguntas já feitas.
- Não aceitaremos a repetição da mesma pergunta ou comentário em mais de um artigo. Como filtro da página, os comentários publicados precisam ser aprovados pela equipe antes de se tornarem públicos. Para usuários mais frequentes, que comentam de forma responsável e esclarecedora, configuramos o sistema para que aceite esse comentário de forma automática, assim como bloqueamos propagandas, spams e comentários de natureza racista ou de apologia criminosa;
- Como somos professores, esperamos dos que acessam esse espaço o uso digno de nossa Língua Portuguesa. Assim, não vamos excluir comentários com erros ortográficos (também temos um conhecimento razoável de informática e sabemos a diferença entre erro de digitação e ortografia, até pela posição das letras no teclado), mas também não vamos respondê-los;
- Dentro do ideal de democracia, recomendamos aos usuários o respeito às opiniões alheias e nos casos em que houver ofensa a dignidade dos outros, excluiremos o comentário. No caso de reincidência, bloquearemos a participação do usuário.
Acreditamos que essas regras sejam necessárias para a interação de pessoas e aceitamos sugestões quanto novas regras.
Nesse sentido, organizamos a página por assuntos:
Em Artigos, Comentários e Discussões o usuário terá acesso aos nossos textos explicativos e aos comentários e discussões realizados por outros usuários, sempre dentro das categorias Reflexão e Seus direitos;
Em Como posso reagir com segurança, o usuário encontrará uma explicação detalhada de como fazer uma denúncia de irregularidade ao Ministério Público;
Em São José dos Campos, o usuário encontrará uma panorama de como funciona a rede de ensino municipal dessa cidade, em que a propaganda é maior que a verdade;
Ensinando Impunidade é uma reflexão sobre os efeitos perniciosos da política educacional sobre a nossa juventude, que caminha para uma fase adulta dependente de programas sociais do governo;
Em, professor temporário: lute pelos seus direitos, o usuário encontrará uma explicação detalhada sobre como reunir documentos para exigir direitos trabalhistas na justiça;
Em Diário de Classe criamos um espaço para publicação de comentários e depoimentos de situações de sala de aulas, ao estilo pedagógicos anônimos.
Em Resumos de Conteúdos, disponibilizamos textos de resumo e explicação sobre os conteúdos pedagógicos e de legislação pedagógica que serão cobrados nos próximos concursos do Estado de São Paulo
Essa fotografia é de autoria de Clayton de Souza, da Agência Estado, e demonstra uma realidade essencialmente humana. Em meio ao conflito e á exaltação por ambas as partes, temos um professor manifestante carregando um policial ferido. Isso nos faz pensar que, enquanto o Exmo Sr Governador relaxava em sua residência oficial, duas categorias profissionais essenciais e marginalizadas se confrontavam. Uma exigia seus direitos em uma atitude de desespero, diante do desprezo do governo e da sociedade sobre sua situação. Outra, cumpria ordens que recebera, canalizando sua angústia e desespero por suas condições precárias de trabalho em atitudes desproporcionais. Não interessa quem começou isso, ou quem jogou a primeira pedra. O que interessa é que diante do sofrimento de ambas o Exmo Sr Governador relaxava em sua residência.
No Brasil, assim como em qualquer lugar, as pessoas enxergam uma mesma realidade de maneiras diferentes. Com a educação e a escola pública a situação não é diferente.
Do ponto de vista do Ministério da Educação, o cotidiano da rede pública é percebido de uma forma:
Mas, do ponto de vista da maioria dos professores as coisas são percebidas assim:
Professores do Estado de São Paulo
Para começo de qualquer conversa, escrevemos um artigo básico, com uma explicação cronologicamente organizada para entendimento das mudanças. Não por acaso esse artigo se chama
[…] REGRAS DE NOSSA PÁGINA dezembro, 2009 3 […]