No atual momento temos uma impressão de que a educação no Brasil caminha para um rumo incerto e até perigoso.
Muitos já teorizaram sobre essa questão (em geral quem nunca esteve a frente de uma sala de aula…) e existem experiências bem sucedidas espalhadas pelo mundo, particularmente na Europa e nos Estados Unidos.
No entanto, quando se pensa em trazer para o Brasil uma proposta educacional ou ela é pensada de uma maneira ideal, dentro de condições ideais que simplesmente não existem em nossa realidade, ou deixamos de lado a realidade e esperemos que a mesma melhore, depois da implantação da proposta.
Nesse sentido, como ser professor é muito mais do que “dar aulas”, reservamos esse espaço para que os professores manifestem suas ideias sobre como organizar o currículo, a carga horária e a proposta pedagógica de um sistema de ensino. Dependendo do resultado dessa iniciativa e principalmente das propostas apresentadas, pretendemos organizar essas ideias em um projeto de lei para apresentação ao Congresso Nacional.
Para começar:
Respondendo a essa pergunta e explicitando seu ponto de vista de maneria racional e organizada nos comentários poderemos fazer mais do que simplesmente criticar o sistema.
QUESTÃO DE VONTADE POLÍTICA
Na História do Brasil, desde a colonização portuguesa e a escravidão, nossa realidade social e econômica sempre apresentou como características a dependência econômica em relação às potências estrangeiras, a concentração de riquezas, privilégios e oportunidades em uma pequena parcela da população e a exploração sem limites dos trabalhadores.
Considerando os últimos 50 anos dessa História, período em que saímos da condição de exportadores de produtos primários para consolidarmos uma indústria e um mercado de consumo competitivos, reconhecidos internacionalmente pela qualidade e inovação, é possível afirmar que vivemos um momento decisivo.
Pela primeira vez em nossa história conciliamos crescimento econômico e industrial com ampliação do mercado interno de consumo e distribuição de renda e riqueza e nos últimos cinco anos, crescemos de maneira sustentável e recuperamos parte do poder de compra da massa salarial. A economia e o mercado de consumo crescem, revelando alguns gargalos que obstruem a continuidade do crescimento.
No entanto, para avançarmos como país e como sociedade, precisamos urgentemente melhorar a qualidade do nosso ensino público.
Em, todo o país, reservadas as devidas proporções, os problemas são semelhantes: depredação da estrutura material das escolas, concentração e confinamento de estudantes em salas de aula, organização curricular dispersa e desfocada da realidade desses estudantes, falta de motivação e de preparo por parte dos professores, e de amparo das equipes gestores para esses professores.
Trata-se de um problema complexo, que precisa ser atacado sob diversas frentes ao mesmo tempo.
Em termos imediatos, quais seriam o maiores problemas a se enfrentar? A estrutura material da escola pode ser recuperada e até reformulada, desde que se tenha o investimento adequado. A superlotação das salas de aula está diretamente ligada a essa estrutura deficitária.
Nesse sentido, por incrível que pareça, o cerne da questão não reside no investimento de pesados recursos para reformulação da estrutura escolar. Não que isso não seja importante, pois ninguém contesta que uma sala de aula arejada, limpa e com até 25 estudantes oferece melhores condições de aprendizagem que o que temos hoje.
No entanto, mesmo com a estrutura precária e saturada que temos hoje na rede pública é possível fazer alguma coisa pela aprendizagem dos alunos, desde que tenhamos organização curricular e professores preparados e motivados.
Para isso apresentamos como propostas básicas para qualquer rede pública:
- Realização de concursos públicos para regulamentação dos cargos de supervisor de ensino, diretor de escola, orientador educacional e orientador pedagógico, além dos cargos administrativos e de escritório da Secretaria da Educação. Com essa medida, teríamos autonomia pedagógica nas escolas e poderíamos melhorar a gestão dos recursos das Secretarias, racionalizando a quantidade de cargos e reduzindo o desperdício de dinheiro público. Hoje, uma parcela considerável das pessoas que ocupam essas funções é formada ou por funcionários comissionados de indicação política ou por professores efetivos que são designados para isso. No primeiro caso, temos o exemplo da ineficiência no serviço público, com a gestão da educação feita por pessoas muitas vezes sem qualificação para isso, apenas com o objetivo eleitoral. No outro, retiramos da sala de aula um professor efetivo, sem poder substituí-lo por outro, pois como este ocupa uma função de natureza provisória, sua vaga a frente da sala de aula acaba preenchida por um temporário;
- Realização de concursos públicos para efetivação e ingresso de professores. Com a extinção das funções comissionadas e o retorno à sala de aula dos professores efetivos que as ocupavam, ou a aprovação dos mesmos nos concursos para os cargos de gestão, haveria uma abertura natural de vagas para efetivação e ingresso de professores aprovados no último concurso realizado, o que colocaria um fim no abuso na contratação de professores temporários. Essa situação seria reduzida drasticamente e seria restrita aos casos de licença dos professores efetivos. Essa medida ampliaria imediatamente a qualidade do ensino, pela redução da rotatividade de professores e criação de um vínculo entre professores, escola, direção e comunidade;
- Implantação gradual e contínua da escola em período integral. Com os cargos de supervisão, direção de escola e a situação dos professores regulamentados por um concurso público, seria possível construir novas escolas e colocá-las em funcionamento com um quadro completo de funcionários efetivos. A cada nova escola construída em um bairro, duas escolas iniciariam as atividades em período integral. A escola mais antiga do bairro poderia se especializar na formação de alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, enquanto a nova escola construída atenderia aos alunos do 6º ao 9º ano, todos em período integral;
- Reformulação do currículo de ensino. Com a escola em tempo integral nossas crianças poderiam estudar das 7:00 às 15:00 horas. Com a ampliação da jornada escolar, abre-se espaço para ampliação da carga horária das disciplinas hoje existentes e implantação de novas disciplinas. O currículo poderia ser dividido em um período matinal básico, com disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências, e outro período, da tarde, de característica mais dinâmica, com disciplinas como Educação Física, Artes, Língua Inglesa, Língua Espanhola e Oficinas de Informática, Música, Capoeira, Judô e outras atividades educacionais ou culturais. Todas as disciplinas atuais teriam suas cargas horárias ampliadas e as novas disciplinas inseridas poderiam ser objeto de escolha das comunidades;
- Reformulação da carreira do magistério, com ações de valorização do profissional, tanto no sentido salarial, para atrair para a educação pessoas mais interessadas e qualificadas, quanto no sentido de avaliação de desempenho em critérios objetivos e de estímulo ao envolvimento com a comunidade escolar. Hoje é muito comum o professor lecionar em mais de uma rede, seja para sobreviver, seja para manter um padrão de vida para sua família. Nesses casos, esse professor acaba sobrecarregado de trabalho, o que reduz a qualidade do seu trabalho e interfere na sua atualização. Ocorre que se o professor recebesse algum incentivo para cumprir uma jornada maior na sua rede, com 1/3 de sua carga horária reservado para realização de atividades de formação continuada, participação em conselhos, preparação e correção de atividades e desenvolvimento de projetos de recuperação para os estudantes, teríamos a possibilidade de melhorar a qualidade do trabalho e de vida do professor, desde que sua remuneração seja condizente e que o mesmo não acumule cargo em outra rede. Com tempo disponível para organização de seus conteúdos, o professor planeja as suas atividades e consegue resultados mais significativos na aprendizagem dos seus alunos. Professores motivados, pela autonomia pedagógica na escola e pela remuneração que recebem por sua função, produzem mais e desenvolvem atividades que proporcionam mais benefícios à aprendizagem dos alunos.
Num primeiro momento, essas cinco medidas teriam um grande impacto sobre o cotidiano escolar. No entanto, essas medidas trariam resultados quase imediatos, desde que fossem implantadas em conjunto.
Para redes mais estruturadas, em continuidade a essas cinco medidas:
- Distribuição gratuita de uniforme escolar para os alunos. Especialmente nos bairros mais distantes dos centros das cidades percebe-se uma certa carência dos alunos. São crianças que frequentam a escola muitas vezes sem um calçado ou agasalho para se abrigar do frio e teriam um conforto e uma integração efetivos, se recebessem uniformes escolares da mesma qualidade que os colegas. Para tanto, no sentido de valorizar a unidade da rede municipal, o uniforme deveria ser padronizado para todas as escolas, a exemplo do que acontece em redes municipais de cidades como São Paulo, Taubaté e Rio de Janeiro. Com um uniforme escolar padronizado o espírito de equipe e unidade dos alunos seria estimulado, o que ampliaria as possibilidades de relacionamento e integração entre os alunos e proporcionaria uma maior dignidade aos alunos menos favorecidos, sem desenvolver a ideia de assistencialismo;
- Isenção de tarifa de transporte público ao estudante uniformizado da rede pública em período letivo. De uma certa forma, algumas redes já custeiam o transporte de alguns alunos com a distribuição de vale transporte para ir e vir da unidade escolar. No entanto, a isenção de tarifa de transporte ao estudante uniformizado, a exemplo do Rio de Janeiro, propicia que os alunos a tenham possibilidade de se locomover para eventos culturais, com baixo custo. Como já existe o custeio de uma parte desse transporte, o impacto dessa medida não seria maior que o benefício de estimular nossas crianças a frequentar livremente eventos culturais e artísticos;
- Implantação de um cartão de identificação do estudante da rede. O estudante devidamente identificado faz jus ao direito de meia tarifa em eventos culturais, esportivos e artísticos. Por essa razão, essa medida contribuiria para estimular a frequência das crianças nesse tipo de evento. Com a informatização da bilhetagem do transporte coletivo, esse mesmo cartão de identificação do estudante poderia ser usado para receber os créditos do transporte coletivo e para identificação em atividades socioculturais;
- Informatização do controle de registro de comparecimento dos alunos nas escolas. Com a utilização de uma ficha de leitura ótica, como os volantes de loteria, a exemplo do acontece em algumas escolas da rede particular, seria possível reduzir drasticamente a burocracia imposta aos professores, com a substituição da caderneta escolar pelo registro digital. Essa medida, em médio prazo, economizaria recursos desperdiçados na impressão e arquivamento de diários de classe, e principalmente ampliaria as possibilidades pedagógicas do professor, que não precisaria mais desperdiçar um tempo valioso, que poderia ser dedicado aos seus alunos, no preenchimento de documentação escolar;
- Construção de bibliotecas públicas nos bairros, com funcionamento nos finais de semana, para atendimento dos estudantes e da comunidade. A biblioteca integrada à escola poderia abrigar uma brinquedoteca e um espaço público digital, com computadores ligados à internet, por banda larga, para acesso da comunidade em geral. A biblioteca do bairro aberta nos fins de semana, ampliaria as possibilidades educacionais dos alunos e dos pais, que teriam acesso à cultura em um período de tempo livre;
- Implantação das aulas de reforço intensivo durante o período das oficinas ou mesmo aos sábados, com frequência obrigatória para os alunos com baixo rendimento e contratação de professores específicos para essa função. Atualmente, na maioria das redes onde existe essa prática, o reforço funciona em aulas de 50 minutos no período normal, nas quais os alunos sem nenhuma defasagem de aprendizagem ou são dispensados, para ceder espaço e atenção do professor regular desses alunos para o trabalho com as crianças de baixo rendimento, ou são simplesmente direcionados para outras atividades, o que não propicia atenção adequada para nenhum deles. Esse sistema na realidade reduz a carga horária dos alunos que não apresentam dificuldades;
- Ampliação das redes de ensino com a meta de 25 alunos por sala de aula, como recomenda a UNESCO. Essa medida melhora a qualidade do ensino, pois permite uma atenção diferenciada do professor para o seu aluno. Em uma sala de aula com até 25 alunos, as relações sociais ocorrem com menos conflitos e a indisciplina não se manifesta da mesma forma que numa sala superlotada;
Acreditamos que essas medidas são necessárias, eficientes e viáveis para sua aplicação, tanto do ponto de vista pedagógico, quanto do ponto de vista econômico. São apenas questões relacionadas à vontade política e à definição prioridades na aplicação dos recursos hoje existentes.
Nossas propostas não são uma receita de bolo. Tão pouco são verdades inquestionáveis. Se você acredita na educação e quer construir uma cidade mais justa, que contribua na proporção de sua importância para o desenvolvimento do Brasil, pare para pensar, analise e discuta propostas como essas para sua realidade.
Estamos em ano eleitoral e ações como essas estão acima de qualquer ideologia partidária. Podem até parecer impossíveis, mas se fizerem parte da discussão na sociedade, podem perfeitamente ser percebidas e aplicadas pelos que hoje pretendem ser candidatos aos governos deste país.
Boa tarde., por gentileza gostaria de saber como fica a seguinte situação história 29 pontos , com 6 anos ministrando aulas no estado Grato
Ricardo
Não fica.
Ricardo:
Fique tranquilo,não se desespere, muita fé e não sofra por antecipação.Muitos professores não conseguiram atingir a pontuação mínima de 32 pontos para que pudessem compor o tempo de serviço e obtivessem 50% de acertos do total exigido pelo estado.Acredite….muitas coisa vão acontecer daqui até o final do mês de janeiro.Não vele a pena se preocupar e perder as suas férias.Confie em Deus como qualquer filho confia em seu pai.O filho não sabe como o pai vai conseguir algo que lhe é pedido, mas ele acredita que o pai o conseguirá.Não perca as esperanças,pois todas as coisas concorrem para o bem.
Professor sei que está muito ocupado em responder todas as questões; mas gostari de saber como posso saber minha categori se nunca licionei no estado ou seja (letra).Também tendo feito 50% da prova PEI, poderei participar das atribições,em qual quadro de contratação.Quanto ao concurso pedagogo podera participar ,pelo que eu entendi não mas algumas colegas alegam que sim ,esse con. não é somente para efetivos e categoria F. Me desculpe por tomar seu tempo ; e que Deus te abençõe em toda sua jornada pela terra ;e que suas sementes seja abençoada, sem mais obrigado.
Ednéia
Quem nunca lecionou na rede e passou no processo seletivo será classificado na categoria O, para concorrer ás atribuições, ou S, para concorrer aos contratos de eventual. Nesse processo seletivo, os professores serão classificados nas disciplinas em que realizaram as provas, sendo uma classificação diferente para cada disciplina, calculada pela nota na prova e tempo de serviço.
Sobre o concurso público para professor efetivo, que deve acontecer em março (diz o governo…) Qualquer professor formado ou mesmo estudante poderá fazê-lo e se aprovado, terá que fazer um curso de formação pelo Estado, em caráter eliminatório.
O que talvez esteja confundindo a sua interpretação é que além do processo seletivo e do concurso público previsto, está acontecendo também um processo de avaliação para promoção, no qual os professores efetivos e OFAF que estejam a mais de quatro anos na rede e três na mesma escola poderiam ter feito inscrição para uma prova e se aprovados teriam aumento de salário
Respondendo a todos
Como já explicamos nas regras da página e pretendemos realizar uma discussão sobre políticas educacionais, NÃO RESPONDEREMOS MAIS NESTE ESPAÇO perguntas relativas ao processo seletivo ou direitos trabalhistas.
Para essas perguntas, existem artigos específicos, que se lidos muitas vezes anulam a necessidade de se perguntar
Um plano de ensino como esse, qualquer candidato de qualquer partido, teria o meu voto. O interessante é que muitos países já adotaram sistemas parecidos com esse, e até onde sei, deram bons resultados.
Uma coisa que eu gostaria de acrescentar é o espaço reservado ao professor. Na maioria das escolas públicas isso se resume à sala dos professores, e se tiver sorte, metade de um armario.
O conceito de um bom ambiente de trabalho, para nós que não temos salas únicas para o exercício, poderia ser o mesmo do projeto japonês que disponibiliza uma sala com mini-escritórios, ao estilo de grandes companhias, o que já seria de muita ajuda na organização do nosso espaço.
É, mnha gente, estamos sofrendo as consequências das péssimas administrações a que fomos submetidos nas últimas décadas: alunos que não aprendem, professores despreparados, deseperados e desmotivados, políticos bandidos, violência generalizada, diretores e supervisores perdidos e desprovidos de bom senso, secretarias desorganizadas, funcionários desorientados. Que fazer com tamanho caos? Ainda não aprendemos, nem somos obrigados, a corrigir erros tão grosseiros. O governo está simplesmente empurrando sua culpa (e está conseguindo com sucesso)a uma categoria fadada ao comodismo desde sua implementação no país. Lembram-se que a “ocupação” de professor não era considerada uma profissão propriamente, mas um sacerdócio? Muitos ainda têm essa convicção e, por conta disso, a categoria não consegue se livrar da pecha de que ao professor cabe tão somente lecionar, não “brigar” ou fazer greve, atitudes de gente sem escrúpulo. FORA O MEDO QUE RONDA TODA A CATEGORIA: medo de reclamar seus direitos junto a qualquer órgão, medo de falar o que pensa, medo de criticar, medo de ofender, medo de perder a ética (se é que ela ainda existe), medo de se pronunciar , medo de opinar, medo da legislação, medo da secretária, medo da (o) diretor (a), medo da supervisão, enfim, medo, medo, medo. Muito provavelmente isso reflete o mais belo legado da repressão militar. Mas, convenhamos, o militarismo acabou na década de 1980, porque ele ainda está tão presente entre nós? Isso me lembra Caetano: “Será que nunca faremos senão confirmar a incompetência da américa católica, que sempre precisará de ridículos tiranos?” O voto que o diga…
Lucivelo foi brilhante sua análise, você citou a questão da repressão que houve na ditadura militar e, consequentemente o “medo” que tomou conta da população de se pronunciar, opinar e tomar decisões, mesmo depois de 25 anos de “abertura” política.
Infelizmente, o povo brasileiro não reage a tantos desmandos, roubalheiras e falcatruas da foma como deveria, mas sim, se aliena totalmente dessas questões, absorvendo as doses homeopáticas de Big Brother, Viver a Vida, Futebol, Carnaval e tantos outros detalhes que são oferecidos no dia-a-dia.
Para superar essa alienação, é necessário “educação de qualidade” para essa população e, com certeza, educação de qualidade é o contrário da PROGRESSÃO CONTINUADA, onde nossas crianças são promovidas sem o minímo de conhecimento que lhes possibilite pensar e desenvolver o senso crítico. Portanto, é fácil compreender porque a educação encontra-se neste patamar.
A união faz a diferença
Houve uma reunião em uma marcenaria, onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas diferenças.
O martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho e além do mais passava todo tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o Parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembléia recomeçou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
– Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos.
– Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes. Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir belos móveis da mais alta qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalhar juntos.
O mesmo ocorre com os seres humanos. Basta observar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrario, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades…
Isto é para os sábios!!!
Meu nome é henrique sou categoria “I” de idiota,mas estou feliz por outras categorias que não passaram na prova ,mas vão poder TRABALHAR e levar o pão para suas casas…Ninguem ganhou ou perdeu…mas nos unir e formar eleitores melhores…já temos muitos conflitos pelo nosso país e pelo mundo pense nisto ,um abraço
Não podemos perder as esperanças! Esse modelo de educação feito nesse governo a mais de 16 anos. A Educação no Estado de São Paulo está em crise. Sou professor da rede pública do Estado de São Paulo a mais de 22 anos, nunca passei por momentos iguais a esse, tenho muita esperança que isso um dia vai mudar, mudar para melhor, oferecer ensino de qualidades aos nossos jovens que também estão percebendo que algo não está bem na Educação, você pode perceber através do resultado do Saresp, os conteúdos dos caderninhos dos alunos não estão coerentes com a proposta de avaliação externa, olhem os erros que apareceram nos cadernos dos alunos!
Será que um dia alguém poderá olhar para o Ensino Público com qualidade?
Será que vamos sofrer por mais alguns anos com essa política do PSDB?
Uma solução para melhorar a escola pública nesse país é a seguinte: conseguir que 50 mil pais e mães da classe média e alta desse país matriculem seus filhos em escolas públicas. A partir daí, teremos 100 mil pais e mães que estarão cobrando melhorias das escolas públicas, consequentemente teremos melhores escolas.
A molecada que estuda em escola pública hoje tem pais e mães que não conseguem dialogar com os diretores e professores das escolas públicas por isso não conseguem exigir nada, e por isso a coisa toda é ruim.
É claro que não podemos generalizar. Eu acredito que deva existir alguma mãe super crítica com filho em escola pública e alguma mãe dondoca com filho em escola particular. Por outro lado não dá para afirmar que exista um número suficiente de pais e mães críticos em escolas públicas; se houvessem, certamente teríamos melhores escolas.
A minha proposta é aumentar o número de pais e mães críticos em escolas públicas para exigir do estado escolas decentes.
Leoni
De uma maneria tímida e indireta isso já tem acontecido, no Ensino Médio, devido a reserva de vagas nas Universidades Públicas para os estudantes da rede pública. Mas, isso teria sim um efeito limitado,pois pelos números do IDEB existe uma diferença geográfica, entre centro e periferia e esses estudantes de classe média, matriculados em escolas pŕoximas de suas residências estudariam em escolas que já apresentam uma estrutura melhor que a realidade.
De qualquer forma essa medida seria positiva, mas não poderia ser impositiva, até por questões constitucionais.
Muito interessante, não posso negar…
Mais interessante é o número de professores que “perderam” o tempo para ler algo que realmente é de interesse de quem pensa, vive e ama a profissão “Ser professor”…
Não quero parecer implicante, mas, veja você mesmo, a quantidade de professores que comentaram sobre essa publicação e quantos comentaram sobre as “Gabarito OFA 2010″…
Continua a minha dúvida: “A preocupação com a educação em si realmente existe?”
Creio que você está fazendo sua parte, e fico impressionada, pois sinceramente, nos dias atuais é difícil acreditar que alguém esteja realmente preocupado com o próximo e não só consigo mesmo…
Na verdade, o mundo precisa não só de professores e governantes menos egoístas, precisa de SERES HUMANOS menos egoístas!
Forte abaço,
Parabéns pelo blog!
Precisamos divulgar esse blog. A maioria que estava preocupado com a prova dos OFA entraram no blog por desespero, digitando no site de pesquisa a frase “Processo seletivo dos temporários” e também porque estão de férias. Quando voltarem a ativa a visita da maioria diminuirá, mas vamos continuar divulgando. Eu conheço esse blog desde 2008, mas nunca postei comentários antes porque achava que era só politica…e me enganei feio.
Conheço vários sites que falam sobre educação, mas especificamente sobre escola pública de São Paulo, apenas esse que estou no momento.
Em breve teremos além de professores, muitos pais comentando também.
Parabenizo os organizadores desse site (ou blog como quiserem).
Concordo com vc Leoni….
Já falei dele pra mtas amigas aqui de São José do Rio Preto e Araçatuba….
Ohhhh…e como o professor temporário disse….já está havendo sim uma procura da classe média pela escola pública.Na escola de Nova Granada a procura é cada ano maior!
O diretor é mto exigente….mas se faz PRESENTE….visita as salas…assiste aula (acredite!)..chama constantemente os pais p reuniões e ñ só pra falar sobre alunos problemas…participa das HTPC e vista os portifólios dos professores ( todos que vem trabalhar na escola tem!)…as coordenadoras auxiliam na elaboração de atividades extras….as aulas de recuperação são desenvolvidas com aulas diferentes..utilizando jogos e em horário inverso ao que o aluno estuda…é uma escola mto bem conceituada na região…e os recursos são os mesmos de todas as escolas do governo….biblioteca…sala de computação (que funciona com a ajuda dos alunos)..livros didáticos… LOUSA E GIZ…ahhhhh e os retro projetores e o data show que foram comprados com o dinheiro arrecado em festividades ( como quermesse por exemplo )….então o que a faz diferente ( mesmo com de 36..38 alunos por sala)…penso que o comprometimento de todos….não só do dorpo doscente…mas como o Henrique …de uma maneira bonita ilustrou… de toda a escola….
Abraços
Quem quiser o conteúdo pedagógico ou o de Português tenho as apostilas e mando por email – meu email é elissandrabelaarte@yahoo.com.br
Segundo último fax da APEOESP (n.5) com relação a resolução S.E. tem um parágrafo que diz:
“No primeiro bloco estarão os que atingiram ou superam 32 pontos e, no segundo, os demais. Os integrantes do primeiro bloco escolhem suas aulas e, somente após esgotadas suas possibilidades, passam a escolher os do segundo bloco.”
Eu fiz a prova e acertei 28 questões e o meu tempo de serviço na Educação é de 960 dias, pertenço a categoria F, estou incluida em que bloco 1º ou 2º? Ou não terei chance de entrar em sala de aula agora em 2010?
Por favor aquardo uma resposta!
Eu estudei na escola pública a vida inteira e acho que não sou tão ruim, então funcionou pra mim….
Mas na minha época não havia sequer presságio de progressão continuada. Sendo “traumatizante” ou não eu tinha que estudar para passar de ano, e acabei fazendo faculdade pública e pós graduação pública também….
O que há de errado em o aluno não ter nota só porque ficou com a bunda na cadeira o ano todo atrapalhando os colegas?
Não…. A culpa é do professor que “não motiva”.
Gente! O motivo é o mundo lá fora. Aluno que passa de graça o mercado de trabalho reprova commérito!
O que mais tem no Brasil é emprego pra gente que não tem qualificação…
Tem um “filósofo hollywoodiano” que filmou um filme baseado num seriado chamado “Arquivo X” que diz uma verdade:
” The truth is out there” (A verdade está lá fora).
Educação
O editorial Educação reprovada (24/1, A3) chama a atenção, de forma muito apropriada, para o papel da educação para o futuro do País. O Brasil partiu de bases precárias, pois a escolarização se expandiu com muito atraso e só atingiu a universalização das séries iniciais no início do século 21. Os avanços, neste contexto, foram grandes, mas para superar os desafios atuais serão necessárias políticas consistentes. Aos três temas apontados no relatório da Unesco cabe acrescentar a capacitação dos professores e sua remuneração adequada. Sem isso os outros três não são realizáveis.
PEDRO PAULO A. FUNARI, assessor do gabinete do reitor da Unicamp ppfunari@reitoria.unicamp.br
Campinas
Elissandra
Gostaria que vc me enviasse o material que vc tem para o concurso, mas nao consegui enviar uma mensagem para vc , o seu e-mail aparece como invalido. Por favor envie para o meu : isabelanea@yahoo.com.br. Obrigada.
Digo aqui novamente, profissional da educação, enquanto continuarmos a aceitar essas imposições “essas provas não teremos paz. Sabido era que seria difícil”. Pois a prova do processo simplificado , dizia processo simplificado e já foi daquela maneira, imagina pra dar um aumento.
Precisamos esquecer que somos separados por letras e lutarmos juntos, desde que saiu a inscrição eu me recusei a fazê-la, me senti até mal pois todo funcionário quer aumento, e eu não sou diferente. Mas desta maneira não, se eles sempre são injustos, como seriam justo agora para dar um aumento para a categoria só sonhando.
Hoje está ruim para quem não passou no processo seja qual for o motivo, e pode piorar.
Aumento será que vem com essa prova desta magnitude, como não fiz já estou descartada, e certa pela primeira vez do que vai acontecer comigo, pois são mais de 10 anos , que todo ano não sei o que vai acontecer , sei que não tenho aumento mesmo sabendo que estou em uma categoria que por direito tem um mês de dissídio e nunca nos deram.
Eu novamente argumento com vocês, se olhássemos uns para os outros, nossa categoria não estaria assim.
Exemplo: Médico , ele mata um paciente: 1º erro médico, some a ficha do paciente e ninguém o julga, principalmente os colegas de profissão, pois os professores deles ensinaram a ética, mesmo quando vai a julgamento ele é inocente até que provem o contrário . Isso parece à educação “sonho meu” nos pretejemos sempre.
erro “protegemos”, me pc não consigo tirar esse erro
Solução para a educação?
Só a longo prazo, preparando os jovens hoje para serem pais participativos amanhã. É sabido que 60% dos pais de hoje não participam nem das reuniões dos filhos.
Leoni
Muito bem colocado seu comentario, ai pode ter professor com PHD que não vai ter jeito.
Elissandra ,vc disse que tem os conteúdos da prova,poderia me mandar por favor o conteúdo de português.
Desde já agradeço muito.
Abraços!!!
Meu e-mail é vmddgiampaulo@ig.com.br
Elisandra,
Se possível gostaria que me enviasse o conteúdo parte específica da prova de português.
Obrigado,
Um abraço, q
TENHO MUITO MATERIAL EDUCATIVO DE APOIO PARA PROFESSORES… CDS, DVDS, DOCS, ETC. À QUEM INTERESSAR MANDE UM E-MAIL(COM ÁREA QUE LECIONA) QUE VEREI EM QUE POSSO AJUDAR. ABRAÇOS
MEU E-MAIL apoioaoprofessor@bol.com.br
Gostaria de informações sobre o conteudo programático da prova de professor temporário. agradelo
OLÁ BOA NITE!
GOSTARIA DE SOLICITAR AOS COLEGAS SE SOUBEREM OU OBTEREM RESUMOS PARA PROVA DE OFA PEB 1 ENVIEM POR FAVOR AO MEU E MAIL : MARCIA_RIOSTOZZI@HOTMAIL.COM
DESDE JA AGRADEÇO
Estudei a vida toda em escolas públicas. Sou da época em que havia respeito dentro das escolas, ou seja, os professores eram autoridade para nós alunos. Tínhamos avaliações contínuas e provas bimestrais, erámos reprovados por nota (nota mínima 5,0) e por falta. Era exigido o uso de uniforme. Hoje posso declarar a quem quiser, que se aprendi, passei em um vestibular de dois dias (não era processo seletivo era vestibular mesmo) foi graças a esse processo que vivi nas escolas públicas. Tinhamos ditados, chamada oral de tabuadas e leitura. Escrevo muito bem e tenho bastante facilidade em contas porque tive base escolar. Precisamos acabar com a educação continuada, que não passa de aprovação direta sem nenhum tipo de conhecimento (isso não é culpa dos professores e sim dos alunos), se não existe exigencia pra que esforço?? Esse é o conceito que os alunos possuem hoje, não podemos generalizar, mas sabemos que estamos falando da maioria absoluta.
Eu gostaria muito que isso mudasse e que nossos filhos pudessem voltar a estudar nos colégios públicos que na verdade nos custam muito caros.
Abraços a todos,
Denise Queiroz
Professora do mabral a 10 anos
Realmente, é lamentável ver a educação pública brasileira, a qual pagamos tão caro por ela ser tratada da forma que nossos governantes estão tratando. Sem nenhum compromisso e sem nenhum respeito para com os profissionais que de fato, fazem acontecer. Mesmo com toda desmotivação salárial, com a falta de qualificação profissional, com a indisciplina nas salas de aula, com as salas superlotadas. Dedicam o seu cotidiano e arregaçam as mangas em busca de uma educação melhor.
Precisamos unir forças: família escola comunidade e governo para que juntos possamos encontrar uma solução para tal problema.
Gescival Fábio – Professor de Língua portuguesa.
onde está o comentário que fiz hoje 01/06/02012? de que forma posso obter informações sobre o meu comentário?
Olá, gostaria de entrar em contato com o responsável da pagina,pois tenho um material e gostaria que desse uma analisada e me instruísse como agir nessa situação. Se possível me mande o e-mail ( O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL ) que estarei mandando o material para ser visto.
Obrigada desde já .
Lilly
Em primeiro lugar quero parabenizá-los pelo site; com certeza é de grande ajuda para os professores.
Sou professora da rede municipal há vários anos. Nos últimos 6 anos estou afastada da minha sala para trabalhar com o projeto de leitura, onde conto histórias usando diversos tipos de materiais, promovo o reconto (interpretação oral) pelas crianças, faço o empréstimo de livros e cuido da manutenção dos mesmos, bem como da organização da sala ambiente.
Todo ano pude escolher minha sala e depois me afastar. Esse ano a diretora disse que vai me dar a classe que ela quer, pois a atribuição é dela. O fato de a escola ser municipal lhe dá esse direito? Por quê? Pode haver diferença entre professores estaduais e municipais, quanto à forma de atribuição, já que ambos são classificados de acordo com uma pontuação? Afinal a classificação existe para regular a ordem da escolha, ou não? E onde fica o tal princípio da ISONOMIA (igualdade perante a lei)?
E o que eu acho mais grave: ela pode se negar a me atribuir a sala do projeto, sendo que este consta do decreto de atribuição, alegando que o mesmo ficou a desejar, pura e simplesmente por motivos de divergências políticas?
Espero que possam me ajudar. Não quero ser mais uma vítima dos mandos e desmandos políticos. Estamos numa democracia e cada um tem o direito de escolher o seu governante.
(OBS: Jamais me pronunciei a favor ou contra este ou aquele, o que torna a situação ainda mais absurda).
Agradeço desde já.
Aguardo resposta URGENTE.
olaaa……
A educação na escola deve ser mas elevanda
O que não pode deixar de ser pautado e que para mim é um dos maiores entraves da educação hoje, é a questão familiar!
Mas é mais fácil criticar o governo do que o povo né. Boa parte das crianças e adolescentes hoje não demonstram o devido respeito pelo professor.
Mas porque teriam respeito pelo professor se não tem respeito pelos pais e parentes?? Como ter limites e regras na escola se isso não esta presente no seu cotidiano familiar??
Crianças do primário que enfrentam os integrantes do corpo escolar como se fossem mini-adultos. Adolescentes que agridem e esculacham os professores e profissionais sem a menor cerimônia…
E sabe qual é a resposta dos pais? “Não sei mais o que eu faço com esse menino”…ou, “meu filho esta sendo perseguido por vocês!”
Sem contar o problema das drogas que afetam pais e filhos…quem dá aula na periferia sabe o que é isso! Pais e mães presos ou viciados, crianças criadas pelos avós por falta dos pais…
Para uma família de baixa renda receber o bolsa família, basta que apenas que seu filho não falte nem por reza braba na escola…O que acontece é vermos muitas famílias simplesmente depositar seus filhos na escola e não se importar com seu desempenho da criança ou em comparecer a escola para estar a par da vida escolar de seu filho.
Porque o governo não cobra como critério do bolsa família presença do aluno e rendimento escolar???
É simplesmente por isso que praticamente não existe mais procura nos cursos de licenciaturas, com excessão da pedagogia. As faculdades todas estão fechando esses cursos, pois não há mais procura. Só há esses cursos a distância.
Ninguém mais tem coragem de lecionar para adolescente e já estão começando a perder a coragem de lecionar para crianças…
O problema não é só o salário.
O problema não é só investimento.
O problema também esta nessa nova estrutura famíliar brasileira.
E esse quadro da educação somente mudará quando aceitarem isso…
Boa Noite!!!!
Estudo na Fatec e o curso que estou cursando esta faltando professores, portanto estamos com um enorme problema. Gostaria de saber como funciona as contratações nesta instituição.
Agradeço desde já.
Olá acabei de me efetivar nesse último concurso. Acontece que antes era categoria O, e quero trazer meus tempos de O para o de efetivo, fui no INSS fazer minha contagem de tempo. Eles querem saber qual era o fundo recolhido e o regime pertencente.
Alguém sabe me dizer esses dois:
Enquanto categoria O: qual o fundo recolhido e qual o regime pertencente
Boa reflexão!!!